domingo, 20 de setembro de 2015

Reykjavik - Roteiro de 3 dias

Sai super cedo de Copenhagen do hotel, eu escolhi pegar um taxi, devido ao horário, que custou 250 DKK do centro até o aeroporto.

Meu voo saía as 7:50 da manha e pousava as 9 horas da manha (o fuso horário é diferente) , de Dublin é 1 hora a mais que Islândia de Copenhagem 2 horas a mais. A companhia foi a Icelandair, não é uma companhia “low cost” mas no dia foi mais barato que a sua concorrente WOW air. Os aviões são iguais os voo de longa distancia, comporta tv e conforto, bem diferente dos voos Ryanair que eu estou acostumada. Rs A pasagem custou 82 euros o trajeto Copenhagen – Keflavik (cidade da Islândia).

Eu cai na besteira de comprar o ticket do ônibus que vai até o hotel, no próprio voo, para ser mais cômodo, e no final saiu mais caro e ainda comprei trajeto errado. Pois os nomes das cidades são muito parecidos e na hora não percebi. Então indico assim que sair do aeroporto, procurar o quiosque escrito Flybus ou Gray Line, ambas as empresas fazem o trajeto para a cidade Reykjavik e o motorista vai te deixar EM FRENTE ao seu hotel/hostel. É isso mesmo, em frente, é só dizer o nome do hotel a ele, e claro no guichê quando comprar o ticket, até para evitar comprar ticket errado como eu. Rs O preço da Flybus é 2500 ISK (Unitário) e 4500 ISK (ida e retorno). A Duração é em média de 45 minutos a 1 hora.


A moeda do local é a coroa islandesa. Na cotação do dia de hoje, a base é: 1 euro = 143,59 ISK. Já em reais: 1 real = 32,15 ISK.



No país todos falam inglês americano e você não encontrará problemas para se comunicar.


Eu fiquei em uma guesthouse, chamada Guesthouse 101, no centro, 3º andar, o quarto era individual, apesar de ser enorme e ter mais camas. O que sobrou espaço para minhas coisas. O banheiro era compartilhado e paguei por 3 diárias o valor de 26640 ISK = 180 euros. Não há café da manhã incluso, mas considerando o preço da Islândia caríssimo e um quarto individual, está ótimo.

Existe ônibus local, assim como taxi na cidade, entretanto as pessoas fecham passeios com as companhias GrayLine ou com a ReykjavikExcursions ou alugam um carro para explorar toda a ilha. Eu fiz cada dia um passeio diferente.


O aluguel de um carro dia esta por volta de 60 euros o dia.

A cidade é bem pequena e bem cidade de interior, com apenas 120.000 habitantes, casas com telhados coloridos.  A avenida principal se chama “Laugavenur”, se seu hotel estiver perto, você estará no centro. Os islandeses são simpáticos, mas pouco sorridentes, falam muitooo bem inglês.



É curioso que você encontrará bastante restaurantes, muitos servem sopas, pois é um prato bem típico, e um dos preferidos é a sopa de cordeiro, eu experimentei a de legumes, por não comer carne. A sopa em geral é apimentada. Outra curiosidade é que não há MC Donalds ou Burguer King, mas há Subway e KFC. A média das refeições estão 2500 ISK, carooooo. Aqui também na avenida principal tem uma loja da Dunkin Donuts, onde me acabei comendo Donuts por 300 ISK a unidade.



O tempo da Islândia é bem inconstante, fui em Setembro de 2015, e no mesmo dia chovia, ficava tudo nublado, fazia sol, ventava, faz um pouco de calor, frio. Enfim, deu de tudo em um dia só, temperatura media de 9 graus.

- Igreja hallgrímskirkja, é uma igreja luterana que tem 74,5 metros de altura, é a maior igreja da Islandia e fica bem no centro da cidade. Para entrar na torre o ingresso custa 800 ISK.



- National Museum of Iceland – é dedicado a história e a cultura do país. Ingressos: 1500 ISK.


Primeiro Dia:

Blue Lagoon – Na rua principal, existem várias lojas para turistas chamadas de “Tourist information” e lá você pode comprar os pacotes e os passeios que quiserem, também é possível fazer a reserva online.



Para a blue laggon o ônibus sai de hora em hora, então eu consegui comprar para depois do almoço. Foi assim, o valor foi de 10500 ISK (com o valor do ticket do local incluso) e o transfer desde o hotel. Então, por exemplo, você reservou para as 2 da tarde, a companhia Reykjavik Excursion vai te pagar 30 minutos antes, ou seja 1:30pm, no hotel, te deixar na rodoviária deles e lá você pega o ônibus ate a blue laggon, que demora 1 hora até chegar lá. A empresa Gray Line busca você 45 minutos antes.


Quando você chegar lá você pega uma pulseira que dá acesso ao local e a um armário que você pode colocar suas coisas, é bom levar toalha e ir de biquíni, lá o aluguel de roupão e toalha é bem caros. A blue laggon é um spa com piscina ao ar livre com águas aquecidas pela central geotérmica. Toda esta zona está rodeada de terras repletas de lava negra. Uma paisagem de outro mundo e obrigatória em qualquer roteiro de viagem à Islândia. Os islandeses são loucos por este lugar. 


Tem também tratamentos no local, massagens, limpeza de pele entre outros.



Fiquei por lá pelo menos umas 3 horas e voltei com o ônibus da excursão que sai de lá de hora em hora até as 21:15. Eles te deixam em frente a seu hotel.

Segundo Dia:

The Golden Circle – o ônibus veio me buscar no hotel as 8:30am, eu já tinha feito a reserva no dia anterior na agencia de turismo, pois saia cedo o passeio. Pegamos o ônibus na rodoviária as 9 da manhã,  daí foi nesse passeio que tive uma ideia melhor da Islândia. O preço do tour foi de 10500 ISK. E todo o tour é falado em inglês.


A natureza cerca a cidade de todos os lados, com montanhas e geleiras visíveis há poucos quilômetros e rios. Apesar disso não se vê muitas árvores: quando os vikings colonizaram a ilha antes do ano 1.000 ela era 25% coberta por florestas, mas em virtude da presença do homem hoje esse número está em menos de 1%. O governo está gradualmente reflorestando a ilha, tendo enviado cientistas a lugares como o Alasca e a Sibéria para encontrar plantas capazes de suportar o frio e o solo vulcânico.

Eles produzem sua própria energia e tem de sobra água quente e fria.  E a cada 3-4 anos a Islândia presencia uma erupção, e em certo lugares acontecem mais de um micro-terremoto por hora. Vale lembrar que em 2010 a Islândia estava em todos os jornais do mundo, pois o vulcão Eyjafjallajökull entrou em erupção e jorrou nuvens tão espessas que interrompeu o trafego aéreo de toda a Europa por várias semanas, deixando centenas de milhares de passageiros presos em aeroportos pelo mundo.

O Golden Circle cobre 300Km no sudoeste da Islândia, saindo de Reykjavík até a Islândia central. Esse roteiro é quase mandatório para quem vem ao país. Primeiramente você visita a Fridheimar, onde você conhece as plantações de tomate e pode comprar um drink exótico como eu, o bloody mary, feito de tomate, vodka e gotas de tobasco.... estranho, mas vale.  Após fomos a região geotérmica de Haukadalur onde fica o Gêiser “Strokkur”, que ejeta água fervente à dezenas de metros de altura.








Após fomos visitar as belas cataratas de Gullfoss no desfiladeiro do rio Hvítá, Por ultimo as imensas formações geológicas de Þingvellir onde os chefes vikings se encontravam para decidir as leis da Islândia e julgar crimes ou decidir sentenças, (nesse parque,  Thingvellir National Park, vemos também a grande rachadura geológica que divide as placas tectônicas dos continentes Europeu e Norte Americano – você está literalmente pisando nos dois continentes ao mesmo tempo).








O passeio terminou as 5 da tarde levando cada para respectivo hotel.

Terceiro Dia:

- The wonder of Snæfellsnes – Este passeio teve inicio as 7:30 da manhã, eu tinha feito a reserva na agencia de turismo, 1 dia antes, então eles vieram  me buscar no hotel as 7:30 e as 8 da manhã o ônibus saiu da rodoviária. Todo o tour é falado em inglês, o preço foi de 18900 ISK.



Snæfellsnes é uma penisula ao oeste da Islândia. Lindíssima com paisagens parecendo coisas de filme. É uma pena que não tenho o nome aqui de cada lugar que passeio fazendo o passeio junto com a Reykjavik Excursions. Mas vou comentar um pouco sobre o que foi esse dia, onde só voltei pro hotel das 8 da noite do passeio.



O maior símbolo de Snæfellsnes é, com certeza, seu vulcão de cone branco coberto de gelo, a geleira Snæfellsjökull. Mesmo a geleira não estiver lá, muitas seriam as maravilhas desse local, explorado ainda por relativamente poucas pessoas. A península é como uma espinha dorsal cravejada de montanhas, praias de areias negras e douradas e campos de lava cobertos por uma macia camada de musgo.




No caminho passamos campos de lava, por montanhas coloridas refletidas em lagoas de águas serenas, por pequenas cascatas aqui e ali e por campos verdejantes, floridos com cavalos e ovelhas e praias com areia escura.





Passamos também pelo Parque Nacional Snæfellsjökull, e caminhamos um trajeto de 2 km.
Também vimos Grundarfjörður,  que é uma vila pitoresca costeira, situada junto a uma das baías mais fotografadas da Islândia. O cenário é perfeito é onde se encontra a cascata Kirkjufellfoss e o monte Kirkjufell que tem forma de sino.











Outros passeios recomendados que não houve tempo:

- Northern Lights – é a famosa luzes da aurora boreal que começam em Setembro, porém nunca é garantido que durante a noite vai acontecer o evento. Tudo depende do tempo, tem que estar em um noite onde não há muitas nuvens e o clima esteja de acordo para aparecer as luzes. Enfim a empresa Gray Line faz esse passeio que busca você no hotel, 45 minutos antes das 20 da noite e a duração é 3 horas. Preço a partir de 6400 ISK.

- Ice Cave Experience – segundo o pessoal da agencia é bem legal fazer esse passeio durante o inverno, imagina você dentro de uma caverna glacial na Islandia! O tour dura o dia inteiro e tem valor de 29900 pela Reykjavik Excursion.

- Game of Thrones – você conhecerá alguns incríveis lugares onde foi filmado a série. Tem duração de 6 horas pela Gray Line e valor de 10500 ISK.

- Whale Watching - : quer ver as baleias da Islandia e tirar foto? A empresa é a Elding e eles têm várias saídas por dia pelo porto de  Reykjavik. Preço  9000 ISK. Entre 2,5 a 3,5 horas.


- A volta a Dublin, foi feita pela companhia WOW air, o valor foi de 100 euros e teve duração de 3 horas.



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