Saímos de Lisboa de Comboio (Trem) para Porto, pagamos 18,50
euros cada ticket e compramos antecipado pelo site, a duração foi de 1 hora e
50 minutos.
Pegamos o trem em Entrecampos em Lisboa (tem metrô que
interliga) e descemos em Porto Campanha (também há metrô que interliga).
Descendo em Porto pegamos o metrô, lá utilizamos as maquininhas para comprar o
cartão Andante e carrega-lo (cartão que custa 0,60 centavos que você adquire e
carrega para utilizar no metrô).
Importante, se você comprar o cartão Andante e carrega-lo com
quantidades de passagem e a zona que você deseja ir, você não poderá usa-lo
para carregar bilhetes por dia, por exemplo, 24 horas, 48 horas... Cada Andante
que você adquirir tem que ser separado. O sistema não reconhece. Então pense
bem o que compensa a você.
Zonas: Cada zona é exatamente o tempo que ficará dentro do
metrô, então se o seu hotel for próximo do centro, a apenas algumas estações, e não passará de 1 hora, pode comprar o ticket da zona 2, que é o mais
barato, pois tem duração de 1 hora.
Você deve validar o cartão na plataforma do metrô, é
obrigatório a validação.
O valor é de 1,20 euros para bilhetes unitários e 4,15 euros para 24
horas na zona 2.
Ficamos no hotel Vice Rei próximo ao metrô Casa da música.
Hotel muito bom, o café da manhã pagamos a parte, mas vale a pena, por 4 euros.
Camas Twins e banheiro privado por 35,95 para 2 pessoas. Super limpo e
organizado.
Adoramos Porto, uma cidade super estruturada, metrô
organizado, transportes por toda a cidade. E os portugueses super atenciosos!
Fomos em abril de 2015, as temperaturas médias são de 15 a 18 graus, também chove bastante essa época. Recomenda-se ir de maio a setembro.
Primeiro Dia:
Pegamos metrô até a estação Aliados: lá
você pode caminhar na Avenida dos Aliados. Uma das mais bonitas da cidade, ela
parece um boulevard parisiense. Com uma praça no centro e o belíssimo prédio da
Câmara Municipal ao fundo, esse é o local onde frequentemente ocorrem eventos,
exposições e afins.
Seguindo a pé por entre as ruas da
cidade, em direção ao Rio Douro, aprecie as casas coloridas de frente ao Rio,
que é o destaque de Porto, é uma das regiões mais famosas do Porto: a Ribeira.
Com muitas lojas e restaurantes, podendo sentar e admirar a vista.
Da Ribeira, podemos ver o cartão postal
da cidade: a Ponte Dom Luís I. Construída em 1886 por um discípulo de Gustave
Eiffel (o criador da famosa torre parisiense), ela possui 2 andares: no de
baixo há uma pista para carros e, na de cima, há trilhos para a passagem do
metrô. Em ambos há passagem para pedestres.
Seguindo pela parte baixa da ponte,
fomos em direção a Vila Nova de Gaia (ou simplesmente Gaia, como é conhecida),
a cidade que fica do outro lado do rio. O nosso objetivo era visitar os
armazéns (chamado de caves) do vinho do Porto. Você pode atravessar o rio
andando pela ponte de D. Luis I ou pegando um teleférico se quiser. O preço é 5 euros para a ida. 8 euros ida e
volta.
Há várias caves por lá e muitas
oferecem visitas com degustação de vinho, geralmente pagas e em horários
pré-determinados. Fomos na Ferreira e
fizemos um passeio de barco pelo cruzeiro 6 pontes primeiro, com duração de 50
minutos pelo rio Douro e como o passeio já incluía a visita na Cave de vinho de
porto aproveitamos, o valor foi de 12,50 euros tudo.
Após o passeio de barco, fomos pro
Ferreira e aguardamos o tour em português para explicar todo o processo do
vinho desde a origem do vinho Ferreira e sua geração, contando um pouco sobre o vinho do Porto e a
história dele e também explicando a diferença de cada vinho do porto, foi bem
legal. No final ganhamos uma taça de vinho Ferreira. Tem vários horários em português.
Em frente às caves, flutuando nas
margens do rio, estão os chamados rabelos, que são barcos que transportam os
barris de vinho do Porto, que vem das vinícolas localizadas mais a leste. Os
que estão lá hoje são apenas ilustrativos.
Voltando para o Porto, atravessando
pelo andar de baixo da Ponte Dom Luís I, pegamos um funicular (um bonde que
sobe um plano inclinado) que há ali em frente e subimos. Lá em cima, seguimos
em direção à parte alta da ponte e dali, não só tive uma vista maravilhosa do
Porto, pena estar nublado e não consegui ver o pôr-do-sol.
Segundo Dia:
Fomos até os Jardins do Palácio de
Cristal. É um parque localizado à oeste do centro do Porto, onde até 1951
existia o Palácio de Cristal, inspirado no original que havia no Kensingtons
Garden em Londres, no final do século XIX. No lugar foi construído o Pavilhão
Rosa Mota, um grande ginásio esportivo.
Neste parque, que está numa parte mais
alta da cidade, temos uma bela panorâmica do Porto. Atenção para a vista mais a
oeste, onde podemos ver a Ponte Arrábida e a foz do Rio Douro ao fundo.
Saindo do parque, fomos caminhando até
um dos restaurantes mais conhecidos do Porto: o Capa Negra.
Lá pertinho do palácio está o museu Romântico,
mostra algumas dependências da casa do Carlos Alberto, rei do Piemonte e da
Sardenha e sua família, que aqui veio a falecer a 28 de Julho de 1849. Valor: 2,20 euros.
Fomos no Restaurante Brazuca almoçar na
Rua das Flores, eu gostei bastante de lá, comemos um salmão e dourada, ambos
peixes, maravilhosos mas o prato principal de Porto é a Francesinha.
Francesinha:
É um sanduíche feito com pão de forma,
recheado com linguiça, salsicha, presunto e carne, coberto com queijo derretido,
ovo e mergulhado num molho que leva vários ingredientes, como tomate, vinho,
pimenta, entre outros. E ainda vem acompanhado de uma porção de batatas fritas,
mergulhadas no molho.
Depois do almoço, pegamos um ônibus até
a região central da cidade, conhecida como Baixa do Porto.
Passeando por suas ruas, a primeira
parada foi na bela Igreja da Carmelita. Sua fachada é toda preenchida por
azulejos pintados, típicos de Portugal e bastante recorrente em algumas
fachadas da cidade, como você verá mais a frente.
Continuando a caminhada, passamos por
um dos estabelecimentos mais bonitos do Porto: a Livraria Lello. Fundada em
1906, em estilo neogótico, possui uma belíssima escadaria que leva até um café
que fica no segundo andar. Atenção para o vitral do teto
Em seguida, chegamos a um dos mirantes
mais conhecidos da cidade: a Torre dos Clérigos. É o edifício mais alto do
Porto, com 76 metros de altura, e corresponde a torre do sino da Igreja dos
Clérigos. Para subir, é necessário encarar os 225 degraus até o topo. Custa 3
euros para subir na torre.
Seguindo para o sul, a próxima parada
foi o Palácio da Bolsa. Em estilo neoclássico, ele é belíssimo. A entrada é
paga, sendo necessária uma visita guiada que ocorre a cada 30 minutos. O
destaque é o Salão Árabe, todo talhado em ouro. Infelizmente não é permitido
tirar fotos. Custa 7,50 euros.
De lá, seguimos caminhando até a
próxima atração, a Catedral da Sé. Do pátio em frente, temos uma vista
panorâmica da parte antiga do Porto.
Continuando a caminhada pelas ruas da
cidade, a próxima parada foi na Estação de São Bento. Não é exatamente uma
atração turística, mas as paredes de azulejos pintados da estação ferroviária
são tão bonitas que acabam atraindo a atenção de quem passa por ali.
Logo a frente, está a Igreja dos
Congregados, outro edifício com fachada de azulejos pintados.
Seguindo pelas ruas em direção
nordeste, fizemos uma pausa no belíssimo e estiloso Café Majestic, para um chá
da tarde. Não deixe de dar uma passada por lá, pois é um dos mais famosos da
cidade.
À noite, voltamos à Baixa do Porto,
onde bares, restaurantes e casas noturnas funcionam a todo vapor e oferecem uma
ótima opção de diversão para quem está na cidade, principalmente aos finais de
semana.
Há muitos lugares legais por lá, mas
sugiro não deixar de ir ao Bar Galeria de Paris, com uma decoração pra lá de
pitoresca: a parede contém prateleiras lotadas de antiguidades, como aparelho
de telefone velho, máquina de costura, ferro de passar antigo, brinquedos,
dentre outras quinquilharias.
Tem até um carro antigo pendurado na parede!
Muito bem frequentado e com um ótimo repertório musical.
Terceiro Dia:
Fomos de metrô até Matosinho do Sul. E
de lá andamos até a praia (caminhada de 5 minutos), fomos até o Castelo do
Queijo que tem um mirante, mas acabei não entrando, pois só abria a 1 da
tarde para visitas, também não vi preços fixado na parede.
De lá pegamos um ônibus que foi até
Aliados, já tínhamos o cartão Andante valido por 24 horas, passamos também por todas as praias e achei
uma praia com quiosque para tomar uma cerveja e olhar para o mar: Praia dos
Ingleses.
A noite aprecie uma casa de vinho que
tenha musica ao vivo de fado!
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