Saímos de Verona na parte da manhã após o café da manhã
em direção a estação de trem (Porta Nuova), compramos o ticket nas máquinas, no valor de 29 euros para
Florença S. M. Novella (estação central)
a duração foi de 2 horas e 30 minutos.
Existem diversos tipos de horários e trens, o trem mais rápido
demora 1 hora e 48 minutos por 39 euros, mas o horário que estava na estação só
tinha trens de mais de 2 horas de duração.
Você pode pesquisar no site da Trenitalia
Não esqueçam de validar o ticket nas maquinas próximo as
plataformas antes de embarcar.
Você também pode pegar o trem de Verona Porta Nuova para Firenze
Campo di Marte por volta de 1:30 min por 15 euros. Não possui muitas opções de
horários, ultimo horário as 18 horas.
Da estação de trem Campo di Marte com o ônibus n.12 ate a
estação de trem S.M.N. (mais ou menos 20 minutos.
Ficamos em Maio de 2014 no Hotel Soggiorno Pitti no centro
da cidade, o que NÃO recomendo. O quarto era privado Twin, com um banheiro
compartilhado, custou 25 euros cada, sem café da manhã. O quarto era minúsculo,
as paredes cheias de pernilongos mortos e sangue nas paredes, o banheiro era
bem distante e sujo. Realmente não a melhor escolha. Mas você pode conseguir
algo melhor no site hostel world.
Detalhe: não é comum hosteis na cidade, nem em Verona ou
Veneza.
Você tem que pagar junto com a diária a taxa de turista que
em Florença é 2 euros por noite.
Navegar pela cidade é bem facil – a cidade é pequena, e
apesar de ser lotada de ruelas e becos dificeis de achar, a parte turistica é
bem intuiva, e todos os caminhos levam ao Duomo!
A Piazza del Duomo é um otimo ponto de referencia, e as duas
principais ruas da cidade começam/terminam lá: Via dei Calzaioli, para
pedestres, passando pela Piazza Signoria até o rio Arno, e em paralelo a Via
Roma, que passa pela Piazza Della Republica até a Ponte Vecchio.
Transporte público é praticamente inexistente no Centro
Storico, mas é dispensavel – a cidade é proporcionalmente minúscula e dá (e
deve-se!) pra fazer tudo a pé.
·
Então começando o roteiro pela Cattedrale di
Santa Maria del Fiori, ou o Duomo, (grátis) que sustenta a enorme e famosa
cúpula de Bruneleschi (mais uma para os amigos arquitetos) e revolucionou as
técnicas construtivas da época. Firenze as pessoas se referem a ele como “a
Igreja do lado do avesso. Lá dentro, fica a entrada para as escavações da
Chiesa di Santa Reparata ($3) que são as ruínas da primeira igreja da cidade
(séc. IV).
·
Antes de visitar a igreja, subimos ao Campanile
di Gioto ($10), já que não tínhamos feito isso em Veneza, para ver a cidade do
alto. No guichê, avisam logo que são 414 degraus...
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Bem em frente esta Battistero di San Giovanni ($5)
cujas atrações principais são as portas de bronze e o imenso teto em mosaico
veneziano, dourado que representa o Juízo Final.
Um dos principais pontos do
Battistero é a porta de Bronze, o “Portão do paraiso” (que fica bem de frente
pro Duomo), projetado e construído por Lorenzo Ghiberti – que ganhou a concorrência,
aos 23 anos, mesmo estando concorrendo contra nomes como Donatello – Ele
demorou 21 anos para terminar as esculturas das Portas do Battistero.
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O principal ponto de interesse é a Basilica di
Santa Croce ($6), onde estão os restos mortais de diversos italianos ilustres
como Michelangelo, Machiavelli e Galileo Galilei, para citar alguns nomes mais
conhecidos. A fachada é bem mais simples que a da catedral. Vitrais multicor,
paredes, tetos e abóbada pintados com afrescos coloridos... Nas naves laterais estão os "túmulos dos
ilustres" em capelas ornamentadas, dedicadas à cada um deles. Há também
uma estátua dedicada a Dante Alighieri, do lado de fora, que é outra atração da
praça.
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Seguindo pela Via dei Calzaioli até a Piazza
della Signoria, onde esta o Palazzo Vecchio, a prefeitura de Florença e antigo palácio
da família Medici; Loggia dei Lanzi, arcos “abertos” ao lado do palácio, que
parece um museu de esculturas sem portas, entre outros prédios e palácios históricos
convertidos em hotéis, lojas e restaurantes. Adorei a ver as esculturas ao ar
livre. Sensacional.
Uma das principais características da Piazza della Signoria são
as esculturas. Muitas, por todos os lados – as mais marcantes são a replica da
escultura David de Michelangelo (o original esta no museu Academia) e a Fonte
de Netuno, com esculturas originais feitas por Bartolomeo Ammannati.
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Bem ao lado da entrada do Palazzo Vecchio esta a
entrada do museu Palazzo degli Uffizzi, (terças a domingos 8:15 as 18:30 – 8
euros) que hoje em dia é um dos principais museus de arte clássica e
renascentista da Europa. O nome do Palácio significa “prédio de escritórios”, pois a origem do prédio
era servir de “escritório” para o Cosimo de Medici, em 1560. Ao longo dos anos,
a família Medici, além de rechear seus palácios pessoais de obras de arte, eles
também encheram os “escritórios” de pinturas e esculturas. A medida que a família
foi acabando, sua ultima herdeira, Maria Luisa, criou o museu em 1765, reunindo
quase toda coleção e acervo pessoal da família.
Pra quem pretende conhecer o museu, a dica é pagar 4,50
Euros a mais pra comprar a entrada reservada/preferencial e não ter que
enfrentar fila; ou então chegar lá BEM cedo! Nos chegamos na porta do museu
menos de meia hora depois que abriam as portas, e mesmo assim esperamos quase 2
horas na fila!
As medidas de segurança são bem estritas, e os seguranças
só deixam entrar cerca de 20 pessoas a cada 15 minutos…
O museu propriamente dito é bem pequeno, quando
comparamos com museus como Louvre ou o British Museum, mas é super bem
organizado, com salas separadas por estilo ou artista, e esta recheado de obras
originais emocionantes o principal do Ufizzi é a “O nascimento de Venus” do
Boticcelli!
A partir dos arcos de saída/entrada do Ufizzi tem a visão
perfeita da Ponte Vecchio. A ponte é conhecida por ser uma das mais antigas da
Europa e coberta de lojas de joias de cabo a rabo!
A rua que segue a partir da Ponte Vecchio é a Via Per
Santa Maria, e seguindo reto, cai direto na Piazza Della Republica, onde fica o
Forum da cidade e o antigo mercado.
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Museo
Galileo ($9) 9.30-18.00 e as terças: 9.30-13.00, O acervo é bem legal, cheio das
traquitanas que deram origem a tantos instrumentos que transformaram a vida dos
homens, mas só vá lá se tiver realmente interesse ou se sobrar tempo porque tem
muita coisa para ver em Florença!
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Outras atrações imperdíveis da cidade são: O
Pazzo Pitti (Terças a Domingo - 8.15-18.50 – 11,50 euros), que foi um dos
principais, maior palácio da Família Medici, que hoje em dia é um museu, onde
se pode visitar os antigos apartamentos da família, parte de sua antiga coleção
de obras de arte, e principalmente o Giardino di Boboli (jardim das
esculturas).
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Galleria Della Academia (Terças a Domingo - 8,15
– 18,50 – 8,00 euros) é o outro museu principal de Florença, onde estão varias
obras originais de Michelangelo, além da escultura original “David”.
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