sábado, 21 de março de 2015

Florença - Roteiro 2 dias

Saímos de Verona na parte da manhã após o café da manhã em direção a estação de trem (Porta Nuova), compramos o ticket  nas máquinas, no valor de 29 euros para Florença  S. M. Novella (estação central) a duração foi de 2 horas e 30 minutos.


Existem diversos tipos de horários e trens, o trem mais rápido demora 1 hora e 48 minutos por 39 euros, mas o horário que estava na estação só tinha trens de mais de 2 horas de duração.

Você pode pesquisar no site da Trenitalia


Não esqueçam de validar o ticket nas maquinas próximo as plataformas antes de embarcar.

 Você também pode pegar o trem de  Verona Porta Nuova  para  Firenze Campo di Marte por volta de 1:30 min por 15 euros. Não possui muitas opções de horários, ultimo horário as 18 horas.

Da estação de trem Campo di Marte com o ônibus n.12 ate a estação de trem S.M.N. (mais ou menos 20 minutos.

Ficamos em Maio de 2014 no Hotel Soggiorno Pitti no centro da cidade, o que NÃO recomendo. O quarto era privado Twin, com um banheiro compartilhado, custou 25 euros cada, sem café da manhã. O quarto era minúsculo, as paredes cheias de pernilongos mortos e sangue nas paredes, o banheiro era bem distante e sujo. Realmente não a melhor escolha. Mas você pode conseguir algo melhor no site hostel world.

Detalhe: não é comum hosteis na cidade, nem em Verona ou Veneza.
Você tem que pagar junto com a diária a taxa de turista que em Florença é 2 euros por noite.

Navegar pela cidade é bem facil – a cidade é pequena, e apesar de ser lotada de ruelas e becos dificeis de achar, a parte turistica é bem intuiva, e todos os caminhos levam ao Duomo!

A Piazza del Duomo é um otimo ponto de referencia, e as duas principais ruas da cidade começam/terminam lá: Via dei Calzaioli, para pedestres, passando pela Piazza Signoria até o rio Arno, e em paralelo a Via Roma, que passa pela Piazza Della Republica até a Ponte Vecchio.
Transporte público é praticamente inexistente no Centro Storico, mas é dispensavel – a cidade é proporcionalmente minúscula e dá (e deve-se!) pra fazer tudo a pé.

·         Então começando o roteiro pela Cattedrale di Santa Maria del Fiori, ou o Duomo, (grátis) que sustenta a enorme e famosa cúpula de Bruneleschi (mais uma para os amigos arquitetos) e revolucionou as técnicas construtivas da época. Firenze as pessoas se referem a ele como “a Igreja do lado do avesso. Lá dentro, fica a entrada para as escavações da Chiesa di Santa Reparata ($3) que são as ruínas da primeira igreja da cidade (séc. IV).



·         Antes de visitar a igreja, subimos ao Campanile di Gioto ($10), já que não tínhamos feito isso em Veneza, para ver a cidade do alto. No guichê, avisam logo que são 414 degraus...

·         Bem em frente esta Battistero di San Giovanni ($5) cujas atrações principais são as portas de bronze e o imenso teto em mosaico veneziano, dourado que representa o Juízo Final.

Um dos principais pontos do Battistero é a porta de Bronze, o “Portão do paraiso” (que fica bem de frente pro Duomo), projetado e construído por Lorenzo Ghiberti – que ganhou a concorrência, aos 23 anos, mesmo estando concorrendo contra nomes como Donatello – Ele demorou 21 anos para terminar as esculturas das Portas do Battistero.

·         O principal ponto de interesse é a Basilica di Santa Croce ($6), onde estão os restos mortais de diversos italianos ilustres como Michelangelo, Machiavelli e Galileo Galilei, para citar alguns nomes mais conhecidos. A fachada é bem mais simples que a da catedral. Vitrais multicor, paredes, tetos e abóbada pintados com afrescos coloridos...  Nas naves laterais estão os "túmulos dos ilustres" em capelas ornamentadas, dedicadas à cada um deles. Há também uma estátua dedicada a Dante Alighieri, do lado de fora, que é outra atração da praça.

·         Seguindo pela Via dei Calzaioli até a Piazza della Signoria, onde esta o Palazzo Vecchio, a prefeitura de Florença e antigo palácio da família Medici; Loggia dei Lanzi, arcos “abertos” ao lado do palácio, que parece um museu de esculturas sem portas, entre outros prédios e palácios históricos convertidos em hotéis, lojas e restaurantes. Adorei a ver as esculturas ao ar livre. Sensacional.


Uma das principais características da Piazza della Signoria são as esculturas. Muitas, por todos os lados – as mais marcantes são a replica da escultura David de Michelangelo (o original esta no museu Academia) e a Fonte de Netuno, com esculturas originais feitas por Bartolomeo Ammannati.



·         Bem ao lado da entrada do Palazzo Vecchio esta a entrada do museu Palazzo degli Uffizzi, (terças a domingos 8:15 as 18:30 – 8 euros) que hoje em dia é um dos principais museus de arte clássica e renascentista da Europa. O nome do Palácio significa  “prédio de escritórios”, pois a origem do prédio era servir de “escritório” para o Cosimo de Medici, em 1560. Ao longo dos anos, a família Medici, além de rechear seus palácios pessoais de obras de arte, eles também encheram os “escritórios” de pinturas e esculturas. A medida que a família foi acabando, sua ultima herdeira, Maria Luisa, criou o museu em 1765, reunindo quase toda coleção e acervo pessoal da família.

Pra quem pretende conhecer o museu, a dica é pagar 4,50 Euros a mais pra comprar a entrada reservada/preferencial e não ter que enfrentar fila; ou então chegar lá BEM cedo! Nos chegamos na porta do museu menos de meia hora depois que abriam as portas, e mesmo assim esperamos quase 2 horas na fila!

As medidas de segurança são bem estritas, e os seguranças só deixam entrar cerca de 20 pessoas a cada 15 minutos…

O museu propriamente dito é bem pequeno, quando comparamos com museus como Louvre ou o British Museum, mas é super bem organizado, com salas separadas por estilo ou artista, e esta recheado de obras originais emocionantes o principal do Ufizzi é a “O nascimento de Venus” do Boticcelli!

A partir dos arcos de saída/entrada do Ufizzi tem a visão perfeita da Ponte Vecchio. A ponte é conhecida por ser uma das mais antigas da Europa e coberta de lojas de joias de cabo a rabo!

A rua que segue a partir da Ponte Vecchio é a Via Per Santa Maria, e seguindo reto, cai direto na Piazza Della Republica, onde fica o Forum da cidade e o antigo mercado.


·          Museo Galileo ($9) 9.30-18.00 e as terças:  9.30-13.00, O acervo é bem legal, cheio das traquitanas que deram origem a tantos instrumentos que transformaram a vida dos homens, mas só vá lá se tiver realmente interesse ou se sobrar tempo porque tem muita coisa para ver em Florença!

·         Outras atrações imperdíveis da cidade são: O Pazzo Pitti (Terças a Domingo -  8.15-18.50 – 11,50 euros), que foi um dos principais, maior palácio da Família Medici, que hoje em dia é um museu, onde se pode visitar os antigos apartamentos da família, parte de sua antiga coleção de obras de arte, e principalmente o Giardino di Boboli (jardim das esculturas).


·         Galleria Della Academia (Terças a Domingo - 8,15 – 18,50 – 8,00 euros) é o outro museu principal de Florença, onde estão varias obras originais de Michelangelo, além da escultura original “David”.



·         Piazzale Michelangiolo, que se pode dizer que teoricamente esta fora da cidade (mas de taxi, se chega em menos de 5 minutos e custa por volta de  5 Euros; ou a pé, que não vai demorar mais de 15 minutos – a partir da Ponte Vecchio). De lá você tem vê a cidade toda, em uma espécie de mirante.





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